terça-feira, 13 de novembro de 2012

Geopolítica: Mapas de um mundo novo

IT has been just over 20 years since the collapse of the Soviet Union and the last great additions to the world’s list of independent nations. As Russia’s satellite republics staggered onto the global stage, one could be forgiven for thinking that this was it: the end of history, the final major release of static energy in a system now moving very close to equilibrium. A few have joined the club since — Eritrea, East Timor, the former Yugoslavian states, among others — but by the beginning of the 21st century, the world map seemed pretty much complete.

Now, though, we appear on the brink of yet another nation-state baby boom. This time, the new countries will not be the product of a single political change or conflict, as was the post-Soviet proliferation, nor will they be confined to a specific region. If anything, they are linked by a single, undeniable fact: history chews up borders with the same purposeless determination that geology does, as seaside villas slide off eroding coastal cliffs. Here is a map of what could possibly be the world’s newest international borders. 

Aqui, uma abordagem ao caso específico do continente Africano.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Geoportugal



Documentário Geoportugal - 2009 

RTP2, UNESCO e a Farol de Ideias produziram um documentário sobre o património geológico de Portugal e o papel das Ciências da Terra para o desenvolvimento sustentável. Trata-se de uma rodagem que vai desde Arouca, na Grande Área Metropolitana do Porto, à Ilha das Flores, nos Açores, passando pelos impactos da erosão costeira, a importância do alargamento da Plataforma Continental, sem esquecer os aquíferos e os impactos das alterações climáticas na qualidade de vida. Qual a importância das geociências? No fundo, o conhecimento da litosfera, o «mundo das pedras», é tão importante e interessante quanto o da hidrosfera, da atmosfera e da biosfera. Todas estas «esferas» estão interligadas. A vida não seria possível sem essa relação que as Ciências da Terra estabelecem de uma forma holística, global. GeoPortugal é um documentário escrito por Ivo Costa, com imagem de Tiago Mendes e Sérgio Morgado com edição de Marco Miranda e realização de Arminda Sousa Deusdado.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Planet RE:think

Planet RE:think from European Environment Agency on Vimeo.

A ria de Aveiro terá duas aberturas para o mar em 2040, se nada for feito

Há mais de mil anos, a região de Aveiro era uma baía. Havia praia onde hoje se encontra a ria que marca a paisagem da região. Séculos de sedimentos trazidos pelo rio Douro para o mar, acumularam-se ao longo da costa, ajudando a construir as línguas de areia e o actual ecossistema. Mas desde o século XX que é o mar que está a roubar terra. Até 2040, esta erosão vai continuar e as praias junto de Aveiro poderão perder até cerca de três metros por ano, mostra um modelo matemático aperfeiçoado por um cientista português. E é quase certo que a ria terá uma segunda ligação ao mar. 


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A região litoral entre Espinho e o cabo Mondego e a costa Sul algarvia, entre Ancão e Monte Gordo, são as duas zonas de Portugal continental mais vulneráveis à erosão costeira. Carlos Coelho, engenheiro de formação e investigador do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro, aperfeiçoou um modelo de erosão costeira e estimou a quantidade de terra que desaparecerá até 2040 entre Esmoriz e Furadouro (12 quilómetros de costa a norte de Aveiro) e entre Vagueira e Mira (16 quilómetros de litoral, a sul de Aveiro).


Nos últimos 52 anos, a costa já recuou 73 metros perto de Vagueira e 120 metros abaixo de Esmoriz. Mas a erosão não vai parar. "Nas zonas mais gravosas, entre Maceda e Furadouro [a norte de Aveiro] e Labrego e o Poço da Cruz [a sul de Aveiro], os valores médios resultantes do modelo rondam os três metros por ano", diz Carlos Coelho. Ao fim de outro meio século, uma erosão com esta intensidade traduzir-se-á em 150 metros a menos de terra.

O investigador não gosta de dar números absolutos resultantes dos modelos utilizados para o estudo. O doutoramento, que terminou em 2005 em Aveiro, foi passado a desenvolver um novo modelo baseado num modelo norte-americano criado no final da década de 1980. "Todos os fenómenos associados à linha costeira são complexos", refere o cientista. É preciso ter em conta os sedimentos que estão em suspensão, a ondulação, as marés, as correntes marítimas ou a areia. "Há muitos factores que não se conseguem traduzir matematicamente." Por isso, os resultados são sempre limitados.

Carlos Coelho continuou a trabalhar neste tema e resolveu testar quatro cenários para 2040. No primeiro, assumiu uma ondulação futura igual às dos registos entre 1971 e 2000. No segundo, teve em conta uma mudança da ondulação devido às alterações climáticas. No terceiro, além da mudança na ondulação, acrescentou uma subida do nível do mar de 42 centímetros; e no último elevou esta subida para 64 centímetros.

As consequências das alterações climáticas, testadas nos três últimos cenários, contribuirão para apenas cinco a 10% no recuo da costa. "No nosso litoral, o principal problema não é a subida do nível médio do mar", conclui o cientista. Graças às barragens, à regularização dos cursos de água, às dragagens ou à exploração dos materiais inertes, houve uma redução drástica dos sedimentos vindos dos rios - cerca de 85% no último século. É a falta destes sedimentos que está a afectar o litoral.

Os primeiros resultados obtidos por Carlos Coelho e colegas, que serão publicados na revista Journal of Coastal Research, indicam a possibilidade de uma grande mudança na ria de Aveiro. A juntar à actual ligação permanente junto à praia da Barra, haverá uma segunda abertura para o mar, a sul da povoação de Labrego. No primeiro modelo, o mar junto a Labrego avançará terra adentro cerca de 300 metros, alcançando a ria em 2040. "Partindo do pressuposto de que não haverá intervenção do homem, a probabilidade de isso acontecer é enorme", diz. Essa ligação, acrescenta, mudaria a salinidade, as correntes e a biodiversidade da ria.

Em 2002 e 2011, temporais de Inverno fizeram o mar galgar a areia e atingir a ria. Depois, reconstruíram-se as dunas. É isso que o cientista prevê para as próximas décadas, se houver dinheiro: reconstrução das dunas, protecção da costa nas zonas urbanizadas para evitar inundações ou até a artificialização de praias, com pontões e areia, que se irão esfumando se nada for feito.

Mas, na zona acima de Furadouro, sem interesse urbano, o mais certo é o mar ganhar terreno à floresta. "Ou a costa vai recuar ou artificializar-se." Seja como for, uma coisa é certa, em 2040 o litoral será diferente.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

The Story of The US Told In 141 Maps

Manifest Destiny tells the story of the United States in 141 maps from the Declaration of Independence to the present.

Explore and interact with any of the maps below, or fast-forward to important events, such as the Louisiana Purchase, the Civil War, or to the present-day US.

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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cartografia Histórica Administrativa

Este conjunto de cartas é o resultado de uma pesquisa sobre a aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) à História.

O trabalho foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e decorreu no âmbito de três projectos de investigação realizados em 1993-1996, 1998-2000 e 2002-2005
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O Sigma - Sistema de Informação Geográfica e Modelação de Dados Aplicado à História de Portugal, através da utilização conjugada de uma base de dados relacional e de um SIG, permite não só registar, gerir e cartografar a informação relativa a qualquer dos anos abrangidos pelo sistema, como transpor essa informação - desde que disponível por Freguesia - para outras datas e cartografá-la de acordo com unidades territoriais distintas das que serviram de base à recolha original dos dados. Em resumo, o Sigma soluciona os problemas de comparabilidade, recuando assim, de forma significativa, o âmbito das séries estatísticas disponíveis.

Why Map Projections Matter





Excerto de um episódio da série televisiva West Wing, em que se debate a importância do sistema de projeção cartográfico adoptado.

Plano de evacuação de Manhattan



Na primeira imagem podemos observar o Plano de evacuação de Manhattan, activado em consequência do furaaão Sandy, que assolou a costa Leste dos EUA. As diferentes cores correspondem aos níveis de risco de perigo, provocado pelas inundações, sendo a área a vermelho aquela que tem mais susceptibilidade, por se encontrar a uma altitude mais baixa. 

Comparando a primeira imagem com a segunda (mapa de 1776), podemos observar a correspondência quase perfeita entre o limite do nível mais elevado de perigo de inundação e a antiga linha de costa da ilha.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A erosão na costa portuguesa - JN

A erosão na costa portuguesa - JN

Entre Rios



Documentário sobre a urbanização de São Paulo, com um enfoque geográfico-histórico, que aborda as consequências da acção antrópica nos principais rios que cortam a cidade de São Paulo e como esta intervenção afectou a malha urbana e o quotidiano do paulistano. Produzido em 2009 como trabalho de conclusão do curso de bacharelato em Audiovisual do Senac-SP.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

200 países, 200 anos, 4 minutos

Portugal Criativo

O PortugalCriativo 2012 | Conferências decorreu entre 21 e 23 de Junho e foi um espaço privilegiado de encontro de pessoas e ideias, promovendo a criatividade como força impulsionadora do desenvolvimento social e económico dos territórios.Os participantes apresentaram-se como agentes activos na partilha de informação, motivando o debate e a reflexão.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Rio Digital

Rio Negócios, a agência oficial de promoção de investimentos para o Rio de Janeiro, lançou um mapa on-line digital como estratégia da sua campanha para promover a tecnologia orientada para o desenvolvimento económico na região, inspirado em projetos semelhantes de cidades como Nova York e Los Angeles

Esta ferramenta reúne os endereços e contactos de empresas de tecnologia, investidores, incubadoras, start-up's e até cafés com Wi-Fi. A ideia é criar um ambiente virtual de promoção das novas empresas do sector digital, as chamadas startups, colocando-as em contacto directo com potenciais investidores e incubadoras. O projecto é uma iniciativa da Rio Negócios, empresa de promoção de investimentos da Prefeitura do Rio de Janeiro. 

O sistema é colaborativo, já que uma vez cadastrados e aprovados, o membros da plataforma actualizam as informações, sempre que necessário. O conceito é semelhante às redes sociais: quanto maior o uso, maior o detalhe das informações.

O mapa digital foi desenvolvido gratuitamente pela Imagem, representante brasileira da companhia de georreferenciamento Esri.

Timelapse - Argentina

Mudanças climáticas de A a Z

Infográfico sobre mudanças climáticas

Visualizing empires decline


Visualizing empires decline from Pedro Miguel Cruz on Vimeo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Quote X

Is it possible that those of us with a passion for geography, are born with a "geo" chromosome that others don't have the joy of having embedded in their very soul.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Portugal: retrato social

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Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos. 

Este é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou quarenta anos. 

Da autoria do sociólogo António Barreto.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

"Vida no campo"


 

Entrevista a Álvaro Domingues O geógrafo e investigador da Faculdade de Arquitetura da 
Universidade do Porto Álvaro Domingues é o autor do livro “Vida no Campo”. Nesta entrevista conduzida pelo jornalista Ricardo Alexandre, Álvaro Domingues revela um pouco do conteúdo do livro, onde se mostra que o país rural convive com elementos modernos.

domingo, 9 de setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

President Obama's quote about Geography Education

"The study of geography is about more than just memorizing places on a map. It's about understanding the complexity of our world, appreciating the diversity of cultures that exists across continents. And in the end, it's about using all that knowledge to help bridge divides and bring people together." 


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Google Lit Trips

So What exactly are Google Lit Trips?

The short version is simple. Google Lit Trips are free downloadable files that mark the journeys of characters from famous literature on the surface of Google Earth. At each location along the journey there are placemarks with pop-up windows containing a variety of resources including relevant media, thought provoking discussion starters, and links to supplementary information about “real world” references made in that particular portion of the story. 

The focus is on creating engaging and relevant literary experiences for students. I like to say Google Lit Trips “3-dimensionalize” the reading experience by placing readers “inside the story” traveling alongside the characters; looking through the windshield of that old jalopy in The Grapes of Wrath or waddling alongside Mr. and Mrs. Mallard’s duckling family in Make Way for Ducklings.


Para começar a viagem, Os Lusíadas...


Na mesma linha (mas não só) e a não perder, o site Viagens Literárias.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Geografia da abundância

Quote VIII

"Don't worry about the world coming to an end today. It's already tomorrow in Australia".

Charles M. Schulz (1922 - 2000)
20th-century American cartoonist, best known worldwide for his Peanuts comic strip

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

This must be the non-place

A pertença é uma sensação que se tem perdido na nossa cultura ocidental. O que antes era privado é agora mostrado como representação pública de sensibilidade, provocando o quase desaparecimento do que antes era o público e uma cisão na forma como nos damos com os espaços que habitamos. Por outro lado, o progresso e a melhoria pessoal são impingidas como algo a atingir, originando uma ilusão de fluxo constante de mudança e causando um profundo mal-estar com o passado e os erros cometidos, vividos como derrotas. Estes dois movimentos (o desaparecimento do público e a ilusão do progresso) criaram, com o aumento exponencial da população e com as correntes modernas do urbanismo, o que Marc Augé chamou os não-lugares. Artigo retirado do site www.c7nema.net

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global Visto do Lado de Cá



Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá. Documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, em que se discutem os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias. O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos (1926-2001), gravada quatro meses antes da sua morte.

Milton Santos nasceu no Município Baiano de Brotas de Macaúbas, a 3 de maio de 1926. Ainda criança, migrou com a sua família para outras cidades baianas, como Ubaitaba, Alcobaça e Salvador. Em Alcobaça, com os pais e os avós maternos (todos professores primários), foi alfabetizado e aprendeu álgebra e a falar francês. Aos 13 anos, Milton dava aulas de matemática no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de Ensino. Aos 15, passou a leccionar Geografia e aos 18, prestou vestibular para Direito em Salvador. Enquanto estudante secundário e universitário marcou presença na militância política de esquerda. Formado em Direito, não deixou de se interessar pela Geografia, tanto que fez concurso para professor catedrático no Colégio Municipal de Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério desenvolveu actividade jornalística, estreitando sua amizade com políticos de esquerda. Nesta época, escreveu o livro Zona do Cacau, posteriormente incluído na Colecção Brasiliana, já com influência da Escola Regional francesa. 

Em 1958, concluiu seu Doutoramento na Universidade de Estrasburgo. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais, mantendo intercâmbio com os mestres franceses. Após o seu Doutoramento, teve presença marcante na vida académica, em actividades jornalísticas e políticas de Salvador. Em 1961, o presidente Jânio Quadros nomeia-o sub-chefe do Gabinete Civil, tendo viajado a Cuba com a comitiva presidencial - o que lhe valeu registo nos órgãos de segurança nacional após o golpe de 1964. Em função de suas actividades políticas, Milton foi perseguido pelos órgãos de repressão da ditadura militar. Seus aliados e importantes políticos intervieram junto das autoridades militares para negociar a sua saída do país, após ter cumprido meio ano de prisão domiciliária. Milton acabou por ficar 13 anos fora do Brasil, exilando-se em Toulouse, passando por Bordéus, até finalmente chegar a Paris em 1968, onde leccionou na Sorbonne, tendo sido director de pesquisas de planeamento urbano, no prestigiado Iedes. Permaneceu em Paris até 1971, ano em que se mudou para o Canadá. Trabalhou na Universidade de Toronto. Foi para os Estados Unidos, com um convite para ser pesquisador no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde trabalhou com Noam Chomsky. No MIT trabalhou na sua grande obra, "O Espaço Dividido". 

Dos EUA viaja para a Venezuela, onde actua como director de pesquisa sobre planeamento da urbanização do país, para um programa da ONU. Neste país manteve contacto com técnicos da Organização dos Estados Americanos. Estes contactos facilitaram a sua contratação pela Faculdade de Engenharia de Lima, onde foi contratado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para elaborar um trabalho sobre pobreza urbana na América Latina. Posteriormente, foi convidado a leccionar no University College de Londres, mas o convite ficou apenas na tentativa, já que lhe impuseram dificuldades raciais. Regressa a Paris, mas é chamado de volta à Venezuela, onde lecciona na Faculdade de Economia da Universidade Central. Segue posteriormente para Tanzânia, onde organiza a pós-graduação em Geografia da Universidade de Dar es Salaam. Permaneceu por dois anos no país, quando recebeu o primeiro convite de uma Universidade brasileira, a Universidade de Campinas. Antes disso, regressa à Venezuela, passando antes pela Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque. No final de 1976, houve contactos para a contratação de Milton pela Universidade brasileira, mas não havia segurança na área política e o contacto fracassou. Em 1977, Milton tenta inscrever-se na Universidade da Bahia mas, por artimanhas político-administrativas, a sua inscrição foi cancelada. Ao regressar da Universidade de Colúmbia, iria para a Nigéria, mas recusou o convite para aceitar um posto como Consultor de Planeamento do estado de São Paulo e na Emplasa. Após o seu regresso ao Brasil, leccionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), até 1983. Em 1984 foi contratado como professor titular pelo Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), onde permaneceu mesmo após a idade de reforma. Também leccionou geografia na Universidade Católica de Salvador. 

A sua concepção sobre a globalização advertia para a possibilidade desta gerar o fim da cultura, da produção original do conhecimento. "Por uma Outra Globalização", livro escrito por Milton Santos dois anos antes de morrer, é referência hoje em cursos de graduação e pós-graduação em Universidades brasileiras. Traz uma abordagem crítica sobre o processo perverso de globalização actual na lógica do capital, apresentado como um pensamento único. Na visão dele, esse processo, da forma como está configurado, transforma o consumo em ideologia de vida, fazendo de cidadãos meros consumidores, massifica e padroniza a cultura e concentra a riqueza nas mãos de poucos. 

fonte: Wikipedia 

Considerado um dos maiores pensadores brasileiros do século XX, Milton Santos, influenciado pela Escola de Frankfurt e pela Geografia Crítica, era contra o modelo de globalização perversa vigente no mundo, que ele chamava de globalitarismo.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Paisagens Fabricadas



Filme sobre a transformação da paisagem por parte do homem, a uma escala e velocidade sem precedentes, desgovernada e insustentável.

 Trabalho do fotógrafo Edward Burtynsky.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Rio Mondego




Um filme de Daniel Pinheiro. Projecto final de mestrado em Wildlife Documentary Production da Universidade de Salford, Reino Unido. Documentário classificado com distinção. Filmado em Portugal durante Maio/Junho de 2011. 

Uma viagem pelo rio Mondego e a sua vida selvagem, das montanhas até ao oceano Atlântico. Um rio aclamado por poetas e compositores, intimamente ligado à história de Portugal. Enquanto as suas águas se fundem com o mar, uma pequena fonte, escondida no alto da Serra da Estrela, continua a assegurar que o Mondego dá vida à sua grande variedade de habitats e de vida selvagem.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Orbis - Google Maps para o Império Romano

O projecto Orbis, desenvolvido pela Universidade de Stanford, é uma plataforma virtual que permite a criação de rotas através das vias do Império Romano, no ano 200 d.C. Resumindo, é algo como um ViaMichelin adaptado à infra-estrutura romana. 

A plataforma permite escolher a cidade de partida e a cidade de destino, calculando, em dias, o tempo de percurso. Este cálculo é influenciado por algumas opções, a definir pelo utilizador. Logo à partida, deveremos escolher o mês do ano em que pretenderíamos realizar a viagem, factor que influencia bastante o tempo de percurso e o próprio percurso (por exemplo, a utilização de troços em rios navegáveis), comparando os meses de Verão com os de Inverno.

O meio de transporte também pode ser definido mas, ao contrário do ViaMichelin, onde escolhemos entre Automóvel ou Motociclo, no Orbis as opções vão desde uma caravana militar, carro de bois, mula, a cavalo, entre outros. Por último, é possível escolher entre o percurso mais rápido, o mais curto e o mais barato, já que a plataforma também calcula quanto é que um viajante gastaria para fazer o percurso escolhido, em denarii.

Assim, ficamos a saber que, em 200 d.C., uma viagem de Roma a Conímbriga, realizada em Julho, a cavalo, demoraria 11,6 dias. O percurso seguiria a linha de costa sul de França e de Espanha, até Saguntum (Sagunto, próximo de Valência), passando depois por Ad Aras, Mariana, Sisapo, Emerita Augusta, atravessando o Tejo nas proximidades de Santarém, seguindo depois até Conímbriga pelo itinerário XVI, que ligava Olisipo a Bracara Augusta, num total de 2648 km.

No entanto, o mesmo percurso, realizado em Janeiro em marcha  militar, demoraria 41,7 dias. Neste caso, o percurso seria ligeiramente diferente a partir de Narbo, atravessando os Pirinéus em Tolosa, seguindo depois pela região Cantábrica até Bracara Augusta.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Gerês II

Começando a viagem por S. Bento da Porta aberta, uma das principais portas de entrada no Parque Nacional da Peneda-Gerês, símbolo do património religioso desta região, repleta de santuários, mosteiros, confrarias, caminhos de peregrinação e fiéis devotos, que perpetuam práticas e rituais de outros tempos Photobucket Represa da Ribeira da Moura Photobucket 
Recantos escondidos à espera da descoberta Photobucket Marco miliário romano, numa das muitas estradas que se perdem no tempo Photobucket  
Subindo a serra junto ao Campo do Gerês Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket  Photobucket Photobucket Calcedónia Photobucket Continuando a subir... Photobucket Photobucket A erosão dos solos, um problema maior a cada incêndio Photobucket Photobucket Photobucket Panorâmicas que não fazem jus à imensidão da paisagem Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket Barragem da Caniçada ao longe Photobucket Photobucket Pias Photobucket Photobucket Photobucket Photobucket