sexta-feira, 10 de agosto de 2012

This must be the non-place

A pertença é uma sensação que se tem perdido na nossa cultura ocidental. O que antes era privado é agora mostrado como representação pública de sensibilidade, provocando o quase desaparecimento do que antes era o público e uma cisão na forma como nos damos com os espaços que habitamos. Por outro lado, o progresso e a melhoria pessoal são impingidas como algo a atingir, originando uma ilusão de fluxo constante de mudança e causando um profundo mal-estar com o passado e os erros cometidos, vividos como derrotas. Estes dois movimentos (o desaparecimento do público e a ilusão do progresso) criaram, com o aumento exponencial da população e com as correntes modernas do urbanismo, o que Marc Augé chamou os não-lugares. Artigo retirado do site www.c7nema.net

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