sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Google Lit Trips

So What exactly are Google Lit Trips?

The short version is simple. Google Lit Trips are free downloadable files that mark the journeys of characters from famous literature on the surface of Google Earth. At each location along the journey there are placemarks with pop-up windows containing a variety of resources including relevant media, thought provoking discussion starters, and links to supplementary information about “real world” references made in that particular portion of the story. 

The focus is on creating engaging and relevant literary experiences for students. I like to say Google Lit Trips “3-dimensionalize” the reading experience by placing readers “inside the story” traveling alongside the characters; looking through the windshield of that old jalopy in The Grapes of Wrath or waddling alongside Mr. and Mrs. Mallard’s duckling family in Make Way for Ducklings.


Para começar a viagem, Os Lusíadas...


Na mesma linha (mas não só) e a não perder, o site Viagens Literárias.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Geografia da abundância

Quote VIII

"Don't worry about the world coming to an end today. It's already tomorrow in Australia".

Charles M. Schulz (1922 - 2000)
20th-century American cartoonist, best known worldwide for his Peanuts comic strip

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

This must be the non-place

A pertença é uma sensação que se tem perdido na nossa cultura ocidental. O que antes era privado é agora mostrado como representação pública de sensibilidade, provocando o quase desaparecimento do que antes era o público e uma cisão na forma como nos damos com os espaços que habitamos. Por outro lado, o progresso e a melhoria pessoal são impingidas como algo a atingir, originando uma ilusão de fluxo constante de mudança e causando um profundo mal-estar com o passado e os erros cometidos, vividos como derrotas. Estes dois movimentos (o desaparecimento do público e a ilusão do progresso) criaram, com o aumento exponencial da população e com as correntes modernas do urbanismo, o que Marc Augé chamou os não-lugares. Artigo retirado do site www.c7nema.net

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global Visto do Lado de Cá



Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá. Documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, em que se discutem os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias. O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos (1926-2001), gravada quatro meses antes da sua morte.

Milton Santos nasceu no Município Baiano de Brotas de Macaúbas, a 3 de maio de 1926. Ainda criança, migrou com a sua família para outras cidades baianas, como Ubaitaba, Alcobaça e Salvador. Em Alcobaça, com os pais e os avós maternos (todos professores primários), foi alfabetizado e aprendeu álgebra e a falar francês. Aos 13 anos, Milton dava aulas de matemática no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de Ensino. Aos 15, passou a leccionar Geografia e aos 18, prestou vestibular para Direito em Salvador. Enquanto estudante secundário e universitário marcou presença na militância política de esquerda. Formado em Direito, não deixou de se interessar pela Geografia, tanto que fez concurso para professor catedrático no Colégio Municipal de Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério desenvolveu actividade jornalística, estreitando sua amizade com políticos de esquerda. Nesta época, escreveu o livro Zona do Cacau, posteriormente incluído na Colecção Brasiliana, já com influência da Escola Regional francesa. 

Em 1958, concluiu seu Doutoramento na Universidade de Estrasburgo. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais, mantendo intercâmbio com os mestres franceses. Após o seu Doutoramento, teve presença marcante na vida académica, em actividades jornalísticas e políticas de Salvador. Em 1961, o presidente Jânio Quadros nomeia-o sub-chefe do Gabinete Civil, tendo viajado a Cuba com a comitiva presidencial - o que lhe valeu registo nos órgãos de segurança nacional após o golpe de 1964. Em função de suas actividades políticas, Milton foi perseguido pelos órgãos de repressão da ditadura militar. Seus aliados e importantes políticos intervieram junto das autoridades militares para negociar a sua saída do país, após ter cumprido meio ano de prisão domiciliária. Milton acabou por ficar 13 anos fora do Brasil, exilando-se em Toulouse, passando por Bordéus, até finalmente chegar a Paris em 1968, onde leccionou na Sorbonne, tendo sido director de pesquisas de planeamento urbano, no prestigiado Iedes. Permaneceu em Paris até 1971, ano em que se mudou para o Canadá. Trabalhou na Universidade de Toronto. Foi para os Estados Unidos, com um convite para ser pesquisador no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde trabalhou com Noam Chomsky. No MIT trabalhou na sua grande obra, "O Espaço Dividido". 

Dos EUA viaja para a Venezuela, onde actua como director de pesquisa sobre planeamento da urbanização do país, para um programa da ONU. Neste país manteve contacto com técnicos da Organização dos Estados Americanos. Estes contactos facilitaram a sua contratação pela Faculdade de Engenharia de Lima, onde foi contratado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para elaborar um trabalho sobre pobreza urbana na América Latina. Posteriormente, foi convidado a leccionar no University College de Londres, mas o convite ficou apenas na tentativa, já que lhe impuseram dificuldades raciais. Regressa a Paris, mas é chamado de volta à Venezuela, onde lecciona na Faculdade de Economia da Universidade Central. Segue posteriormente para Tanzânia, onde organiza a pós-graduação em Geografia da Universidade de Dar es Salaam. Permaneceu por dois anos no país, quando recebeu o primeiro convite de uma Universidade brasileira, a Universidade de Campinas. Antes disso, regressa à Venezuela, passando antes pela Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque. No final de 1976, houve contactos para a contratação de Milton pela Universidade brasileira, mas não havia segurança na área política e o contacto fracassou. Em 1977, Milton tenta inscrever-se na Universidade da Bahia mas, por artimanhas político-administrativas, a sua inscrição foi cancelada. Ao regressar da Universidade de Colúmbia, iria para a Nigéria, mas recusou o convite para aceitar um posto como Consultor de Planeamento do estado de São Paulo e na Emplasa. Após o seu regresso ao Brasil, leccionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), até 1983. Em 1984 foi contratado como professor titular pelo Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), onde permaneceu mesmo após a idade de reforma. Também leccionou geografia na Universidade Católica de Salvador. 

A sua concepção sobre a globalização advertia para a possibilidade desta gerar o fim da cultura, da produção original do conhecimento. "Por uma Outra Globalização", livro escrito por Milton Santos dois anos antes de morrer, é referência hoje em cursos de graduação e pós-graduação em Universidades brasileiras. Traz uma abordagem crítica sobre o processo perverso de globalização actual na lógica do capital, apresentado como um pensamento único. Na visão dele, esse processo, da forma como está configurado, transforma o consumo em ideologia de vida, fazendo de cidadãos meros consumidores, massifica e padroniza a cultura e concentra a riqueza nas mãos de poucos. 

fonte: Wikipedia 

Considerado um dos maiores pensadores brasileiros do século XX, Milton Santos, influenciado pela Escola de Frankfurt e pela Geografia Crítica, era contra o modelo de globalização perversa vigente no mundo, que ele chamava de globalitarismo.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Paisagens Fabricadas



Filme sobre a transformação da paisagem por parte do homem, a uma escala e velocidade sem precedentes, desgovernada e insustentável.

 Trabalho do fotógrafo Edward Burtynsky.